As diretrizes organizacionais permitem identificar como uma empresa chegará em seu propósito e em seus objetivos. Elas são a linha condutora que integra a governança e estratégia de uma organização e permitem um desdobramento para toda a equipe, além de um posicionamento claro para os demais públicos de interesse.
O processo de co-construção de diretrizes não se trata da criação de frases prontas que serão usadas externamente, mas sim da validação de propósitos compartilhados e visivelmente identificados no negócio e em sua equipe.
Em sua forma mais comum, são definidos aspectos como a missão, visão e valores de uma organização. Outras abordagens como o Golden Circle de Simon Sinek também tem sido amplamente utilizadas. Independentemente da metodologia utilizada, é importante ressaltar que se trata de um processo coletivo e não “top-down”, elaborado em conjunto com as lideranças da organização e preferencialmente com o envolvimento de outros stakeholders, como a própria comunidade de entorno ou público beneficiário.
Nesse sentido, fica clara a importância dessa definição para uma atuação alinhada a boas práticas ambientais, sociais e de governança.
No contexto do ESG, a definição de diretrizes é essencial para existir um alinhamento de propósito entre os diferentes setores da empresa e uma clareza em relação à intenção de impacto positivo. Afinal, a união de esforços e a cooperação são vitais para a potencialização dessas ações e integração entre estratégia e impacto.
De uma forma prática, em processos de avaliação do ESG de empresas como a Avaliação de Impacto B (ou B Impact Assessment), as diretrizes organizacionais são avaliadas dentro do aspecto de Governança de uma empresa. Os aspectos avaliados procuram esclarecer questões como:
- Qual é a estratégia da empresa para gerar um impacto positivo?
- O impacto social e ambiental é considerado nos processos de tomada de decisão?
- Qual é o nível de compromisso da empresa com o impacto social e ambiental?
- O quão específico é esse impacto almejado?
- Existe um compromisso em beneficiar um público-alvo menos favorecido?
Em março, a We.Flow realizou um workshop na Mude sobre diretrizes organizacionais facilitado por Paulo Cruz Filho e Mariana Ribeiro. A empresa está no caminho em busca da certificação como Empresa B, portanto, esse alinhamento está diretamente ligado à vontade da organização de manter uma coerência em todo o impacto que propõe a entregar para a sociedade e meio ambiente.
Após ouvir as percepções de mais de 70 colaboradores sobre seus propósitos profissionais, sua visão de mundo e sobre a empresa, a We.Flow, juntamente com as lideranças, facilitou a co-construção da essência, visão e valores da organização.
A partir disso, a empresa chegou mais próximo ao seu objetivo de atuar de maneira integral em seu propósito.
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